A criatividade que impulsiona os negócios




Ideias todos temos. A grande questão é conseguir ter discernimento de como colocá-las em prática, buscar a viabilidade em diferentes esferas e mais: como o click pode vir a melhorar o processo interno da empresa, dos clientes ou da própria sociedade. A criatividade geralmente nasce de uma necessidade. Por isso, pessoas com alta sensibilidade ou com forte olhar para interpretar tendências têm maior facilidade de exercitar a criatividade.

 por Headhunter, Palestrante e Executivo de Gestão do Capital Humano
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Nas minhas andanças por empresas nas últimas décadas, percebi que a maioria das organizações se julgam criativas. Mas na prática isso não é verdade. Excluindo as de tecnologia e aquelas ligadas ao segmento de marketing, que tiram seu sustento da criatividade in natura, as outras têm criatividade média a baixa. Isso acontece porque muitas vezes as empresas não entendem que ‘criatividade’ é um bem acessível a todos, independentemente do ambiente e ramo o qual se atua.

Porém, é claro, é preciso exercitar, incentivar e a todo momento motivar para que as empresas – leia-se pessoas que fazem parte do quadro – exercitem sua veia criativa. Para deixar mais claro essa afirmativa, cito aqui algumas características de empresas que possuem um alto grau de criatividade nas ações do dia a dia.

São organizações que entendem que a criatividade pode ser exercida por qualquer profissional. Para isso tomam medidas para que seus funcionários se motivem a participar dos processos da empresa. Geralmente os líderes ao assumirem postos na estrutura já são orientados a compartilhar informações, a dar feedback, incentivando a participação dos colaboradores.

Grande parte dessas empresas também dão apoio para que as pessoas equilibrem sua vida pessoal e profissional. Essa medida impacta diretamente no fator ‘felicidade’. Colaboradores felizes trabalham mais motivados e estão propensos a pensar em alternativas que facilitem a execução das atividades diárias bem como o produto final a ser ofertado ao cliente. Se motivam com resultados alcançados.

Outra característica forte dessas organizações são os canais disponíveis para que os colaboradores participem com ideias, como as famosas caixas de sugestão, que hoje também são online. Geralmente essas empresas são ainda rápidas no gatilho. Ao checar uma sugestão, avaliam, discutem, ou respondem diretamente acatando ou não com extrema agilidade.

Se acatam, compartilham os resultados, as conquistas e valorizam a pessoa que sugeriu, gerando ainda mais incentivo para a participação, aumentando o próprio grau de criatividade da organização. Essas são algumas características visíveis.

Na outra ponta temos as empresas com baixa criatividade. Essas geralmente têm uma alta competitividade entre setores e profissionais. Quando recebem alguma ideia de um colaborador acabam por não acatar, não responder, ou pior: quando a usam, se apossam da sugestão como se fosse delas. São as organizações que ainda não perceberam a preciosidade desta palavra que no dia a dia se traduz em atitude. Pense nisso e faça a reflexão de como a criatividade está sendo tratada em sua empresa

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